Objetividade em troca de subjetividades tolas
Tenho ficado cada vez mais horrorizado com aqueles testes no site de relacionamentos Facebook chamados “Quiz”.
Qual filme você é? Que doença você morrerá?
Dia desses resolvi entrar nessa e ver o que ocorria, afinal de contas eu precisava saber a minha doença futura. Conta outra, vai!
As perguntas são incrivelmente bem moldadas para você deixar lá preciosas (e objetivas) informações que irão alimentar excelentes cruzamentos de dados que voltarão para você em forma de propagandas cada vez mais diretas e precisas.
Não tenho nada contra “Pesquisas”, inclusive estudei Administração na universidade, e esse tema era objeto de estudos. O ponto aqui é em relação à forma e a omissão de objetivos.
Por exemplo: Quando alguém lhe irrita você:
a) Diz tudo bem, isso passa.
b) Você enche de porrada e manda pra $%$#@
c) Compra algo para ficar mais tranquilo
Eu não irei discorrer aqui sobre a filosofia do “Quiz do Facebook”, apenas quero alertar você a não dar suas informações de forma tão objetiva em troca de um punhado de subjetividades duvidosas e de um humor bastante questionável.
Está preocupado? Vá a um laboratório e faça um hemograma, será provavelmente mais preciso.
Que tal ligarmos o sinal de alerta?
Um abraço,
Antonio Rossa
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