Foi falar de Michael Jackson aqui no Transitoriamente, para que os acessos pulassem da média de 300 (por dia) para um pico de 921, lembrando que agora são 19h30. É muito provável que até a meia-noite de hoje mais de 1.400 acessos sejam registrados aqui no blog, como eu disse, em um único dia.
Você pode ler o post “Onde Michael Jackson não está” clicando aqui.
Jackson continua sendo o rei da mídia, ou melhor, das multimídias. Além disso, vem dando uma força extraordinária, ajudando blogs e sites independentes ao redor do mundo a se tornarem mais conhecidos. Um fato anunciado, triste e até mesmo elucidativo.
Como se a morte de Jackson fosse a despedida – por parte da música – de um modelo de relações humanas, econômicas e sociais que hoje não mais parece andar na autoestrada da informação, e que ainda está baseado na relação material de posse, individualismo e no descaso com princípios que corroem desde instituições até o meio-ambiente.
Jackson já havia desistido da tal vida-real, viveu por anos em sua terra encantada, fugiu da mesma selva que o levou ao topo. Conheceu também o lado escuro da terra e foi buscar luz, sabe-se lá onde.
Falar dele seria quase inevitável, bem como imaginar que Jackson tinha novos caminhos a seguir.
Antonio Rossa